Pode ser acaso, não que essa seja a palavra, acaso... palavra bonita, do latim a casu, sem causa, como perdido no tempo e no espaço, como a revolta injusta por coisa alguma, só queria conhecer onde nasce a vontade de te ver, só queria saber como funciona essa máquina de nunca te esquecer, parei de correr e olha onde vim parar, esse é o meu lugar, é isso? O meu lugar ao lado seu sem ter lugar, a roda gigante que nos faz olhar além desse horizonte, não gira além do nosso sonho, e os braços que soltos se encontravam, travam, de que adianta pensar que nada é impossivel se os vãos da calçada se tornaram abismos...
Só pedi para o vento trazer a minha rosa de volta, pedi para ele soprar mais forte... talvez aquela folha volte... é pedir demais? Confesso que acordei vendo as coisas diferentes, é claro, a chuva é inconstante aparece de repente, mas como saber quando vou precisar estar de guarda-chuva... Afinal, problemas são como o dente-de-leão, basta o vento soprar que eles voam para longe.
Música do dia:
Pés ao Chão
Os olhos fechados me levam tão longe
E é tão perto que quero ficar
Vejo fronteiras, além do horizonte
Seguindo o destino, vagando no ar
Nem o medo põe os pés no chão
Nem o medo lhe dirá quem estará
Sempre em suas mãos...
Visitei os motores que movem o tempo
E notei que os sonhos o fazem rodar
Vasculhei minha história e achei pensamentos
Que explicam esse jeito do tempo passar
Nem o medo o tem em suas mãos
Nem sem medo sentirá que estará
Com os pés no chão
...Com os pés no chão estará...
Eu me rendi ao amor e ao seu acalento
Ao dormir nos seus braços eu pude sonhar
Vivendo a paz do sublime sereno
Desprezei esse medo de amar,
E vi o tempo esfarelando-se...
Coração de pedra disparou acelerado
Descobriu que o seu amor morava ao lado
Vai então abandonar a sua solidão
Quando essa força vem chegando de repente
Faz adulto tornar-se adolescente
E o universo todo vira uma bela canção...
o universo todo vira uma bela canção.
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