terça-feira, 11 de outubro de 2011

E o fim... é belo e incerto, depende de como você vê...


Como começo era meio sem jeito, como história era quase um conto,
o encanto das noites de medo, e os medos da noite do encontro...
era fácil perceber que seu caminho para longe ia seguindo,
as vezes era fácil dizer, nas outras nem tanto, como um pranto,
um santo, ou outro manto qualquer, jogado na rua, sem rumo, sem
prumo ou mesmo talher...

A cara de alguém que luta, seu caminhar escoltado pela brisa,
as voltas de um dia que nunca foi ,e do passado só resta a culpa...
culpa de algo que nunca fez, ou fez sem nunca saber, culpa de algo que começa sem fim,
ou a culpa de um fim sem começo, que se arrasta e se consome...

Fim...

Metade de mim
Agora é assim
De um lado a poesia o verbo a saudade
Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim
E o fim é belo incerto... depende de como você vê
O novo, o credo, a fé que você deposita em você e só...
(O anjo mais velho - Fernando Anitelli)