
Eu, sem mesmo, eu sem cansaço, porque o mundo não dá o fardo a quem não pode carregá-lo, sem saber de tudo que o tudo é nada, pois o céu não é o centro do universo, sem verso, sem prosa, sem fala... Algo que não cabe nem na imensidão do céu, não se esconde debaixo de nenhum chapéu ou algibeira qualquer, prefere os olhos de algo mais puro, algo mais simples, que não seja o futuro, pois a vida a Deus pertence, não sou nenhum santo ou divindade para ser tudo, não sou nada, não vejo no escuro, não acho aliterações ou nenhum tipo de concordância, para dizer que já fui aquela criança, que morrendo de medo, pensava na morte que vinha tão cedo, mas agora sei que não mais escondo nenhum segredo, de fé, de fome e de lágrimas, olho para Deus sem vislumbrar as alturas, não passa de pequena clausura, um momento, uma sorte, uma dúvida.....